A tragédia da inflação brasileira - e se tivéssemos ouvido Mises?

A Hiperinflação Brasileira é simplesmente o resultado de políticas burras por parte do Governo. aqui vou demonstrar em detalhes os cada um dos planos econômicos que fracassaram.

Porém quais foram os antecedentes? Getúlio Vargas, João Goulart e Governo Militar, todos estes imprimiam dinheiro (e o regime militar seguia ideias keynesianas); por volta de 1963 era de 81% de aumento no índice de preço acumulado no ano.

A explosão mesmo foi no regime democrático, Sarney entra em março de 85, o IPCA (índice de preços ao consumidor amplo) começa a ser medido em 1980, para se ter uma ideia o IPCA ACUMULADO de jan/1980 até fev/1985 é de 7.328,10%, a média anual (jan/1980 - dez/1984 dividido por 4) é de 1832,02% a.a. está aqui o começo do problema, e além da suspeita do índice de inflação ter sido arredondado para baixo nos anos que se teve gatilho salarial.

O que é inflação? simplesmente o aumento da quantidade de moeda em circulação, que causa um aumento dos preços... porém hoje em dia chama-se de inflação justamente este aumento dos preços, sendo que o aumento é consequência da inflação. quanto mais moeda em circulação, menor o poder de compra dela, ou seja, elevação nos preços... porém, pode ser que eu chame o aumento de preços de inflação aqui, por estar mais acostumado assim.

Os planos foram uma porcaria, eles eram tão burros que só sabiam cortar zeros e congelar preço, sem atacar a raiz do problema, a impressão desenfreada de moeda e déficit fiscal, o governo sempre arruma alguém para culpar, diziam que era inflação inercial, chegaram inclusive a jogar a culpa nas multinacionais.

Tudo bem que a inflação inercial ajudava a alimentar o Círculo Vicioso do aumento de preços, mas ele não era a causa; o que é Inflação Inercial? é o aumento da expectativa dos agentes econômicos com relação a inflação futura, e portanto eles aumentam os preços desde já, causando um aumento ainda maior.

Chegaram até a dizer que as multinacionais estavam causando a inflação no Brasil... o mundo todo tem multinacionais, porque só aqui elas iam causar inflação??

O problema da inflação, o caos calculacional

A inflação gera efeitos negativos devastadores, entre eles a distorção dos preços relativos, a distribuição de renda às avessas, a falsificação contábil e a relação entre credores e devedores.

  1. Preços Relativos: O dinheiro novo na economia se espalha de maneira desproporcional, causando aumentos desproporcionais entre diversos setores e então distorcendo os preços relativos.exemplo: o pão custa 1 e o aluguel 1000, sendo assim 1 aluguel compra 1000 pães - agora o pão está 1,60 e 1 aluguel compra apenas 625 pães, ou seja, o preço relativo foi distorcido.

  2. Distribuição de Renda: A inflação é como um imposto oculto que distribui renda, um Robin Hood ao contrário, pois transfere renda dos pobres para aqueles que receberam o dinheiro novo. Aqueles que receberam o dinheiro recém impresso vão comprar bens à um preço, como as mudanças no poder de compra não afetam todos os preços e salários ao mesmo tempo e no mesmo grau, há uma redistribuição de riqueza e renda entre os diferentes grupos sociais... A hiperinflação 1980 - 1994 foi um dos fatores responsáveis pelo aumento da desigualdade de renda no Brasil.

  3. Falsificação Contábil: A inflação pode fazer com que as empresas superestimem seus lucros; se eu compro uma maquina de fazer um produto X que vendo por 10 - custando 5, agora com a inflação eu vendo por 20 e custa 10, sendo assim o lucro bruto aumentou 100%, e o preço de compra da maquina a vista acaba não sendo considerado, levando a uma conta de um Retorno sobre Investimento (ROI) muito maior com o novo preço. E ainda prejudica as empresas no quesito de estimar os custos e os preços de venda quando se esta tudo mudando a cada dia.

  4. A relação entre credores e devedores: a inflação beneficia os devedores em detrimento dos credores, fazendo com que novos empréstimos tenham juros muito mais altos com correção ligada a algum índice de inflação. Na Republica de Weimar por um decreto governamental "Marco é Marco" - os alemães pagaram todas suas dívidas em marcos anteriores a hiperinflação com os marcos novos recém impressos.

Controle / Congelamento de Preços

Foi uma medida muito usada durante o período, congelamento de preços é simplesmente uma grande intervenção do estado na vida privada das pessoas, a fim de conter a disparada dos preços que o próprio estado criou, uma medida nada menos que populista, que sempre é apoiada no começo quando surge seus efeitos "positivos", mas logo que os produtos somem das prateleiras dos supermercados ninguém mais lembra que era favorável.

O congelamento de preços a um nível abaixo do preço de mercado simplesmente eleva a demanda pelos produtos, ao mesmo tempo em que reduz a oferta, ou seja; causa uma escassez artificial, uma vez que havia antes produtos disponíveis para o consumo, depois do congelamento vem a escassez.

O primeiro corte de zeros

O primeiro corte de zeros na moeda se deu em fev/67, na proporção de 1000:1 (3 zeros).

Governo Sarney

Imagem do ex-presidente Jose SarneySarney é presidente de 03/85 a 03/90 - o IPCA acumulado é de 2.765.169,03% (dois milhões, setecentos e sessenta e cinco mil, cento e sessenta e nove) POR CENTO. já dá para ver o quão desastroso foi, mais a frente mostrarei números do aumento da quantidade de dinheiro em circulação.

Os planos tentados pelo seu governo foram; Plano Cruzado, Plano Cruzado II, Plano Bresser, Plano Verão - Nesta ordem.

grafico do power point
Variação do M1 em relação ao mês anterior, perceba que em mar/90 ele chega a aumentar 200%

Plano Cruzado

O primeiro dos planos econômicos, instituído em 28 de fevereiro de 1986, medidas populistas que mais pareciam a abolição da racionalidade econômica; corte de 3 zeros na moeda com alteração do nome da mesma (1000 Cruzeiros = 1 Cruzado), congelamento de preços em todo o varejo, correção automática dos salários para acompanhar a inflação (indexação da economia) e etc...

Bom, durante a vigência do plano (mar/86 - out/86) a expansão do M1 foi de 100,76% - ou seja, mais que DOBROU! enquanto isso o IPCA distorcido graças ao congelamento ficou em 18,36% para o mesmo período, isso porque o IPCA não levava em consideração os ágio que era cobrado na venda de alguns produtos, além da formação de um mercado paralelo chamado de Mercado Negro.

No Brasil houve uma maior incidência desta prática na segunda metade dos anos 80, [...] O Governo optou por, entre outras medidas, tabelar os preços dos produtos, nivelando-os de médio para baixo, causando de imediato a insatisfação dos fornecedores e comerciantes [...] os produtos foram retirados do mercado. Com a escassez de produtos, não restava outra possibilidade para o consumidor a não ser o pagamento do ágio. - Definição de ágio no Wikipédia

Enquanto isso o povo sofria com a falta de bens nos supermercados, faltava inclusive leite, uma consequência normal de qualquer congelamento de preços ao nível abaixo do preço de mercado. Supermercados que vendiam produtos acima do preço tabelado pelo governo eram fechados e os empreendedores PRESOS por desrespeito a lei... (Inciso VI do Art. 2 da lei nº 1.521 de 16 de dezembro de 1951).

 

Faziam-se filas para comprar produtos que ainda estavam disponíveis, empresas não conseguiam planejar seus custos, os supermercados não conseguiam comprar dos fornecedores pelos preços na produção não serem tabelados...Quando faltou carne em nov/86 o governo simplesmente invadiu fazendas e desapropriou bois... Whatahell? (fonte: aqui).

Havia também um Gatilho Salarial, que aumentava os salários sempre que o índice oficial de preços alcançava 20%

Plano Cruzado II

Em novembro de 1986 o governo lança um novo plano, uma tentativa de corrigir os rumos da economia e de fazer um ajuste fiscal por meio do aumento de impostos; 100% na alíquota do IPI, 40% da energia elétrica, 30% do telefone, e aumento de preços; 60% para combustíveis, 80% no preço dos automóveis e 25% do açúcar. após reajustadas as tarifas e os preços, tudo foi congelado novamente.

Em 20 de fevereiro de 1987 o governo declara moratória da dívida (CALOTE), que se estende até setembro de 1988.

Plano Bresser

Este senhor diz que a inflação é um processo de transferência de renda dos pobres para os ricos beneficiários da inflação (até aqui tudo bem, até aqui é teoria austríaca), porém este senhor em vez de dizer que o estado quem faz isso ao imprimir dinheiro novo e dar aos seus apadrinhados políticos (que é a verdade), ele culpa as empresas de formarem oligopólio e aumentarem os preços para lucrar cada vez mais... para ele o governo dobrar a quantidade de dinheiro em circulação não quer dizer nada..

"A inflação é uma luta dos grupos dominantes para se apropriarem de uma parcela cada vez maior do excedente econômico, em prejuízo dos trabalhadores [...]". - Bresser

Pessoas sempre aparecem em períodos inflacionários em qualquer nação, procuram isentar de culpa os governos ao afirmar que o contínuo aumento de preços não é culpa de uma política.(HAYEK, 1976, p. 111)

E o plano deste senhor era mais do mesmo, instituído em junho de 87 ele previa correção de preços e seu congelamento (mercadorias, serviços, alugueis) e salários por 90 dias, desvalorização do câmbio em 10% e seu congelamento também por 90 dias para "aumentar as exportações".

O plano acaba fracassando, vale dizer que de Junho de 87 até Dezembro de 87 (que é quando Bresser sai do cargo de ministro) o M1 aumentou 36,6% de Cz$ 334.090.000,00 para Cz$ 455.476.000,00 e o IPCA acumulado para o mesmo período ficou em 27,25%

Plano Verão

Instituído em Janeiro de 1989, o Plano verão foi mais rápido, era ano eleitoral e o governo obviamente não queria tomar medidas impopulares, este plano trazia o segundo corte de zeros no governo Sarney, de forma com que 1000 Cruzados = 1 Cruzado Novo, também aumento de preços administrados pelo governo e aumento dos juros.

Sarney sai finalmente em 03/90 e entra Fernando Collor...

Governo Collor

uma fotografia de uma pessoa

Collor entra em 15 de março de 90 e sai em 29 de dezembro de 92, o IPCA acumulado para o período é de 40.707,00% e o aumento no M1 para o período é de 15.654%. Vale dizer que Fernando Collor é graduado em ciências econômicas... nem sempre um economista faz um bom governo! Collor acabou sofrendo impeachment por corrupção.

grafico do power point
Foi possível fazer este gráfico porque durante o governo Collor não houve corte de zeros
gráfico do power point
 

Plano Collor

lá vai, primeira tentativa, implementado em 16 de março de 1990, Collor se apresentava como liberal porém aumentava imposto, segue as principais medidas:

  • Criação do IOF (imposto sobre operações financeiras).
  • Congelamento de preços e salários sendo determinados pelo governo com base na inflação esperada.
  • Eliminação de incentivos fiscais e subsídios para diversos setores.
  • Criação do imposto sobre grandes fortunas.
  • Aumento dos preços controlados pelo governo (energia, gás, serviços postais, etc).
  • Liberação do câmbio sob controle do governo e medidas para promover a gradual abertura da economia.
  • Anuncio da intenção de demitir 360 mil funcionários estatais e cortar 300 milhões em gastos do governo.
  • Criação do Programa Nacional de Desestatização

E a principal medida; CONGELAMENTO DE 80% DO DINHEIRO DA ECONOMIA!! 80% de todos os depósitos das contas correntes ou das cadernetas de poupança que excedessem a NCz$ 50mil (cruzados novos) foram congelados por 18 meses pagando uma remuneração de 6% a.a.. como é de se imaginar a burocracia inerente ao Brasil, pessoas tiveram de entrar na justiça para reaver esse dinheiro...

Segundo O globo

"Foi a maior intervenção do Estado em bens privados do país"

Nas palavras do próprio Collor:

"Criação dos certificados de privatização, instrumento de viabilização rápida do processo de desestatização, que serão adquiridos compulsoriamente, por instituições financeiras, fundos de pensão, companhias seguradoras, etc" - Collor

Que raios de privatização é essa que instituições tem de comprar compulsoriamente um certificado do governo? governo é sinônimo de coerção.

Eis uma reportagem sobre os efeitos imediatos do Plano Collor:

O plano começa a mostrar fracasso no final da década de 90, durante abril de 1990 a dezembro de 1990 o IPCA acumulado é de 220,46% e o aumento do M1 de 1539%

Plano Collor II

Instituído em 31 de janeiro de 1991, buscava a mesma coisa do plano anterior e trazia basicamente mais do mesmo; desindexação da economia com congelamento de preços, uma regra para atualização dos salários e reajuste de alugueis com base na atualização dos salários, criação da TR, ampliação de impostos sobre operações financeiras, e um cronograma de redução de tarifas de importação.

Em maio de 91 a ministra da economia foi substituída, sinal que o plano não ia bem. durante este período o M1 aumentou 71% e o IPCA acumulado foi de 80,22%. o M1 continuaria a aumentar de forma ainda mais LOUCA até o fim do governo Collor de forma que a expansão do M1 no período 1991 - 1992 seria de 4791% (MAIS DE 4 MIL POR CENTO).

Governo Itamar

fotografia de uma pessoa

Itamar entra em 29 de dezembro de 1992 e sai em 1994. não se tem muito a falar no governo dele... exceto pelo IPCA acumulado em 26.094,97%, foi em 1994 que a Hiperinflação chega ao seu fim com o Plano Real.

Em 28 de julho de 1993 haveria um simples corte de 3 zeros na moeda (1000 Cruzados Novos = 1 Cruzeiro Real), este seria inflacionado em 3752% (M1) em apenas 10 meses, algo como 375,2% a.m, isso porque desta vez a impressão tinha mais um objetivo... COMPRAR DÓLARES... ainda no Governo Collor começou-se um processo de expansão das reservas, que girava em torno de 10 bilhões de dólares e quando entra Itamar já está em 23 bilhões de dólares, durante o período do Cruzeiro Real até o Real (07/1994) as reservas saíram de 25 bilhões para 42 bilhões de dólares, enquanto o câmbio em dólar se apreciou de CR$ 72,99 para CR$ 2750,00 (3667,6%) e o IPCA Acumulado em 5.265,99%, o objetivo? fazer com que a nova moeda tivesse maior credibilidade internacional, afinal, o que seria mais um plano econômico de um país tupiniquim no qual muitos planos não deram certo?

Plano Real

Eis que implementam a URV (Unidade Real de Valor), simplesmente para evitar a palavra Dolarização, a URV representava a cotação do dólar no dia anterior, todos os preços passaram a ser cotados em URV, bastava dividir o preço em Cruzeiro Real pela URV (vide cotação do dólar), diziam que isso era para apagar a memória inflacionária e etc etc etc, de forma com que no dia da transição para o real todos os preços já estavam demarcados em real, já que foi uma transição 1:1 (URV e REAL), e no dia da transição a cotação do dólar era CR$ 2750,00 - (2750 Cruzeiros Reais = 1 real), eis aqui o Plano que deu certo.

Principais Medidas:

  • Corte de despesas e aumento de 5 p.p em todos os impostos federais
  • Desindexação da economia, ajuste de preços anualizados
  • Abertura econômica, redução gradual de tarifas de importação

Foi um plano bem mais gradual, e desta vez sem congelamentos de preços ou coisas absurdas, o BC passou a fazer intervenção no Câmbio para manter o Real em um certo patamar, pois tinha reservas internacionais suficientes para manipular o câmbio.

gráfico do power point
IPCA mês a mês, dá para ver uma incrível redução de junho para agosto de 1994

O Arranjo da intervenção estatal não durou muito, em Janeiro de 1999 as reservas internacionais estavam em US$ 36 bilhões, e o M1 em R$ 49 bilhões - Mais real em circulação que dólares nas contas do estado. As reservas caíram de US$ 70 bilhões para 36 Bilhões em apenas 6 meses.Em janeiro de 99 o BC simplesmente desistiu de ficar vendendo dólares para manter o câmbio artificialmente valorizado.

A Oportunidade de Dolarização

Quando o real passou a vigorar o Brasil tinha 42 Bilhões de Dólares em conta, porém a conversão de moeda fez com que houvesse apenas 10 Bilhões de Reais no M1, sendo assim, o Real estava Blindado contra ataques especulativos e fuga de capitais, pois mesmo que todo o Real saísse do País, ainda sobrariam dólares em conta corrente.

E foi uma oportunidade perdida de tornar o dólar a moeda oficial ou fazer com que o BC passasse a funcionar como um Currency Board, trocando dólares para reais na proporção 1:1 (câmbio fixo), o que geraria muito mais estabilidade e confiança no Longo Prazo, assim como fez Singapura.

Privatizações

Muitas empresas estatais eram deficientes, e sua deficiência tinha de ser equilibrada com o dinheiro dos pagadores de impostos, algo que agravava ainda mais o déficit do governo e alimentava o Circulo Vicioso da impressão de moeda e do aumento de preços.

Não é a toa que depois das privatizações não tivemos tantos problemas com inflação no Brasil; o Brasil tinha empresas estatais até de fertilizantes... tipo, que? Em 1980 o Brasil tinha 213 empresas estatais, resultado do Regime Militar seguidor de ideias Keynesianas.

Todos os gráficos e dados usados encontram-se neste link: PDF

Que por um acaso esta registrado em blockchain: OriginalMy

Considerações Finais

O método misesiano de reforma monetária é o seguinte;

O primeiro passo é interromper definitiva, incondicional e radicalmente qualquer inflação monetária. O total de cédulas monetárias, quaisquer que sejam seu nome ou características legais, não deve ser aumentado por emissões futuras. [...] . - Mises em 1953

E é simples; quer acabar com a inflação? para de imprimir dinheiro... mas para muitos economistas da época uma coisa não tinha nada haver com a outra.

A tendência natura do estado é a inflação, isso é o que acontece quando legitimamos o poder do estado sobre a moeda, ele inflaciona para expandir seus gastos e cria ciclos econômicos.

Não há razão nenhuma para deixar o governo ter grande influência sobre questões monetárias.

Não dá para esperar que o estado resolva um problema que surge no estado pela ação do próprio estado.

A inflação Brasileira representa o esfarelamento da moeda, a tal ponto que; quem tinha Cr$ 2.750.000.000.000.000,00 (2 quatrilhões, 750 trilhões) de Cruzeiros de 1966, só pelos cortes de zeros, teria em Reais de 1994 apenas R$ 1 (um real), isso em apenas 28 anos, algo que nunca teria acontecido se; 1) a moeda fosse o ouro. 2) houvesse um padrão ouro seguido a risca. 3) o banco central funcionasse como um currency board trocando moeda corrente nacional por dólares a uma paridade fixa.

Espero apenas que... a história jamais se repita, hoje em dia o povo menos favorecido tem acesso ameios de se proteger como por exemplo o Bitcoin e o Tesouro Direto vinculado ao IPCA.

Não foi culpa do preço do petróleo nem do aumento de salários, apenas culpa do governo. Nada é inflacionário a não ser a injeção de dinheiro na economia, ou ela existe, ou não.

Por hoje é isso.

Referências Bibliográficas

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