Os entregadores de aplicativo e o desemprego

É incrível como o mercado gerou milhares de empregos pelo Brasil, os entregadores de aplicativos atendem a uma demanda – a demanda dos clientes famintos que querem se alimentar sem sair de suas casas.

Mas... algumas pessoas de barriga cheia e com preocupações mais elevadas que um simples “como vou pagar o aluguel esse mês?” estão tomando para si a dor dos pobres entregadores explorados pelo capitalismo selvagem.

Pobres coitados oprimidos, trabalhando sem a proteção e intervenção do estado, sem INSS, 13º Salário, Férias, etc, e ganhando mal.

O que estas pessoas preocupadas com essa causa pensaram em fazer? Reclamar no facebook, dizer que são escravos modernos e chamar o estado para cima deles, pedindo por intervenção no setor. O que o estado vai fazer se essas pessoas ficarem sem emprego? Contratar metade para cavar buracos nas vias e a outra metade para tampar? Vai pagar eles como? Impressão de moeda?

Ora, se esses esquerdistas apenas pensassem um pouco poderiam resolver o problema, se eles acham que o entregador ganha mal, basta que, quando comprarem alguma coisa pelos aplicativos dê uma grana de gorjeta diretamente ao empregador, aumentando a remuneração dele.

Se eles não possuem proteção do INSS porque não fazem o pagamento como autônomo?

A solução para qualquer problema está em nossas mãos, e as pessoas trabalharem desta forma não é um problema e sim uma consequência, uma consequência da crise na qual o PT nos deixou com sua irresponsabilidade fiscal e incentivo aos desarranjos econômicos através da Nova Matriz Econômica. São 12 milhões de desempregados no Brasil.

Um outro exemplo de consequências da queda do emprego formal é a Estação Capão Redondo do Metrô de SP, me lembro bem que em 2013 não havia nenhum cristão vendendo água, conforme a crise foi se profundando o lugar foi aos poucos se transformando numa feira, em 2017 logo pela manhã havia uma dúzia de concorrentes vendendo cafezinho e bolo, e hoje em dia tem qualquer coisa que se precise, desde lanches até roupas e acessórios para telefone e seda para fumo.

Além do fato de que a maioria destes entregadores de aplicativos são jovens de 19 a 27 anos, classe que mais sofre com o desemprego graças ao salário mínimo muito alto (1) (2) (3).

"O Salário é muito para quem paga e pouco para quem recebe" - Jair Bolsonaro.

Federal Reserve inflando a bolha, até quando?

A bolha americana continua a ser inflada pelo Federal Reserve, o ciclo continua na fase de expansão (boom), mas quando virá a recessão (bust).
Desde 2008 o governo central americano vem incorrendo suscetivos deficits para "estimular" a economia, mas todo mundo sabe que esse tipo de política só leva aos ciclos econômicos de boom e bust, segue um gráfico da dívida como porcentagem do PIB.

Gráfico


O Balanço do Federal Reserve que estava em queda devido a uma política do FED acabou tendo um súbito aumento devida a falta de liquidez no mercado interbancário, demonstrando sinais claros de fraqueza do setor financeiro e levando os EUA a realizarem um novo estímulo, segue o gráfico.


Gráfico

Com essa informação em mente, temos o gráfico do desemprego nos EUA. Segundo Mankiw e Rothbard a sociedade enfrenta no curto e longo prazo um tradeoff entre inflação e desemprego - basicamente quando se inflaciona a base monetária o nível de desemprego cai, e históricamente nos EUA há uma relação entre níveis baixos de desemprego e recessão, segue o gráfico.


Gráfico

E no mercado global o Japão aprovou um pacote de estímulos para tentar crescer o PIB de sua economia estagnada repleta de empresas Zumbis e juros negativos.


"O pacote de 13,2 trilhões de ienes (121,50 bilhões de dólares) deve elevar o Produto Interno Bruto do país em 1,4% até o ano fiscal de 2021 e ocorre num momento em que o Japão, como outras grandes economias, procura reviver o crescimento através dos gastos, à medida que os bancos centrais rapidamente ficam sem opções de política monetária."

Por enquanto seguimos observando enquanto bancos centrais agem como se estivessem em uma crise.